09/06/2008 14:16
Por: secovims

BB começa a financiar imóveis no fim deste mês com juros de 8,9%


A entrada do maior banco do país no mercado de habitação promete aquecer ainda mais o setor. O Banco do Brasil começa a oferecer, no fim deste mês, crédito imobiliário para financiamento da casa própria pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) com recursos aplicados em poupança. Os juros vão variar de 8,9% mais Taxa Referencial (TR) - no financiamento com taxa pós-fixada e de até 12,36% no caso de juros pré-fixados.

Para atrair os clientes em um primeiro momento, o BB oferecerá alguns opcionais, como a carência de seis meses para começar a pagar as parcelas após a contratação. Também será oferecida como vantagem a possibilidade de escolher um mês no ano em que não haverá cobrança da parcela. Nos dois casos, a isenção vale só para a parte principal da dívida, sendo os juros e os seguros cobrados normalmente.

Somente para este ano, o banco reservou R$ 2 bilhões para a habitação. Deste total, R$ 1 bilhão virá de recursos da poupança e outro R$ 1 bilhão do FGTS.

- A prioridade agora é a linha com recursos da poupança, mas vamos trabalhar com a outra na seqüência - diz Sérgio Augusto Kurovski, gerente-executivo de novos negócio do banco.

O financiamento da casa própria era o único produto que o BB não tinha na prateleira. Em janeiro, começou a operar com recursos próprio no estado de São Paulo, em projeto-piloto. No entanto, o valor de avaliação do imóvel tinha que ser superior a R$ 350 mil, o que não atendia a muitos clientes.

- O BB começou a dividir os clientes com outros bancos pela falta do produto, mas depois que viu o aumento considerável da procura se ajustou - analisa Celso Petrucci, diretor-executivo do Secovi (Sindicato da Habitação).

Uma linha com recursos do FGTS também sai neste ano.

O BB fará a divulgação publicitária do financiamento no fim do mês. Pela nova linha, o mutuário poderá financiar até R$ 245 mil, sendo que o BB irá restringir também a 80% do valor de avaliação do imóvel (que não pode ser maior que R$ 350 mil). O valor mínimo a ser emprestado será R$ 20 mil. O cliente poderá financiar as despesas decorrentes da compra do imóvel, desde que essas despesas somadas ao financiamento não ultrapassem o limite de 80%.

O prazo mínimo de pagamento ficará em um ano e meio e o máximo em 20 anos. Como todas as linhas com recursos da poupança, é possível utilizar o FGTS para entrada, quitação e amortização.

- "O valor médio do financiamento ficará em R$ 80 mil. Já o valor médio do imóvel será de R$ 100 mil - estima o gerente do banco. Fonte: Diário de SP - 07/06/2008

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