08/02/2008 07:25
Por: secovims

Segurança eletrônica pode crescer 15%, estima Abese


O segmento de segurança eletrônica projeta um crescimento de 15% neste ano, impulsionado pela preocupação da população em proteger suas residências e empresas, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese). A taxa de crescimento estimada para 2008 é semelhante à registrada no ano passado quando o setor movimentou de US$ 1,2 bilhão.

O diretor de comunicação da Abese, Oswaldo Oggiam, acredita que o ambiente econômico favoreceu uma melhora em todos os segmentos da indústria eletrônica, inclusive o de equipamentos eletrônicos para segurança. Para ele, a estabilização do dólar frente ao real, que favoreceu as importações de materiais e componentes eletrônicos e ainda contribuiu diretamente para baratear os equipamentos de prevenção de monitoramento de imóveis foi uma das principais contribuições.

"Além de pessoas físicas interessadas em proteger seu patrimônio e residências, o setor público também foi outro grande cliente das empresas de segurança eletrônica em 2007. Com intuito de coibir as ações criminosas e amparar o trabalho do efetivo das autoridades de segurança, a prefeitura de São Paulo e o Distrito Federal criaram programas para equipar escolas públicas com câmeras de segurança. Além disso, grandes centros implantaram tecnologias de vigilância para monitorar ruas de grande circulação de pessoas e o trânsito das grandes cidades', destaca Oggiam.

Já a presidente da entidade, Selma Migliori, atribui o bom desempenho do setor à escassez de investimentos em segurança pública. "Infelizmente, a violência ainda é um dos grandes impulsionadores deste mercado. Contudo, cada vez mais a segurança eletrônica se revela útil no combate e prevenção ao crime", avalia, lembrando o 'case' do Estado do Rio de Janeiro que conseguiu reduzir os índices de violência durante os Jogos Panamericanos com tecnologias de proteção eletrônica.

De acordo com a Abese, mais de três milhões de imóveis comerciais e residenciais em todo o Brasil já contam com dispositivos básicos de segurança eletrônica. Para Oggiam, o volume ainda é pequeno frente ao número de domicílios brasileiros (49,1 milhões, nas contas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e ainda muito distante de países de primeiro mundo, como os Estados Unidos, que têm mais de 25 milhões de residências equipadas com sistemas eletrônicos de segurança. Fonte: Gazeta Mercantil - 25/01/2008

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