Momento é de cuidado com crescimento do país
Momento é de cuidado com crescimento do país, diz secretário do Tesouro
O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, disse nesta quarta-feira (16) que, dada a volatildiade internacional, esse é o momento de cuidado e preocupação com o crescimento da atividade no país.
"No momento de volatilidade, é mais difícil prever com exatidão o que vai acontecer (com o crescimento)", afirmou o secretário, após reunião da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados.
O governo já avalia que o país não crescerá os 4,5 por cento previstos para este ano. Dentro da equipe econômica já há projeções de que essa expansão ficará perto de 3,2%, como prevê o mercado.
Em entrevista ao jornal "O Estado de S.Paulo" publicada nesta quarta-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o piso de crescimento de 2,7% "está muito bom" para o Brasil neste ano, referindo-se à expansão vista no ano passado.
Augustin afirmou ainda que o governo pode antecipar receitas de estatais para garantir o cumprimento da meta cheia do superavit primário --economia feita pelo setor público para pagamento de juros-- estipulado em R$ 139,8 bilhões neste ano.
Essa possibilidade de receita extra de dividendos ocorre num cenário de incerteza de crescimento econômico, que pode afetar a arrecadação de tributos e impostos, e aumento dos investimentos públicos federais.
"Estamos muito avançados em termos de cumprimento da meta. Nós iniciamos o ano com resultados muito positivos. Portanto, não tem nenhuma razão para não mantermos total tranquilidade quanto ao cumprimento da meta cheia", afirmou.
Augustin reafirmou que o investimento crescerá em 2012 acima do PIB nominal. "O investimento vai retomar um patamar de crescimento maior ao longo do ano... Isso é importante para manter a atividade, aprofundar, e acelerar o reaquecimento da atividade econômica", disse.
O governo divulga até o dia 20 a revisão bimestral de receitas e despesas do Orçamento e pode incluir também uma nova projeção de crescimento econômico.
fonte: folha.com
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DA REUTERS
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