11/07/2007 09:13
Por: secovims

Pacote de obras gera expectativa no mercado imobiliário

A urbanização trazida por ruas e avenidas novas em Campo Grande vem carregada de valorização que tem duplo impacto: imóveis com preços melhores contribuem para aumentar o fluxo de caixa da prefeitura, que recolhendo mais impostos garante investir em outras áreas. Esse círculo está criando expectativa no setor imobiliário diante da possibilidade de mais investimentos para uma área onde o lucro é considerado sólido. As expectativas aumentam a cada lançamento da prefeitura, tanto que no próximo dia 24, o prefeito Nelson Trad Filho (PMDB) fará uma espécie de exposição a empresários do setor imobiliário sobre o pacote lançado no dia 15 de junho, prevendo R$ 250 milhões em 200 obras.

Segundo o presidente da CVI (Câmara de Valores Imobiliários) Eli Rodrigues, há locais em que a valorização dos imóveis chega a 70% de diferença entre antes e depois da obra. Rodrigues explica que a valorização é praticamente certa com obras como pavimentação e implantação de infra-estrutura. Entre os exemplos está a região do parque do Sóter, em que a revitalização contou com a remoção de famílias carentes da beira do córrego para casas construídas ainda na gestão de André Puccinelli (PMDB).

Após a urbanização, a região do Sóter ganhou um parque revitalizado, o que também é considerado um ponto positivo para valorizar os imóveis. Sobre a região, o diretor do Secovi, Marcus Augusto Netto, afirma que as obras de urbanização não chegam criar uma supervalorização, mas colocam os imóveis que estavam à margem dos valores de mercados, por falta de infra-estrutura no entorno, no mesmo patamar que os outros. Este é o caso do Jardim Polonês, próximo ao Carandá, mas cujos valores imobiliários sequer se aproximavam antes da obra do Sóter e que agora estão mesmo patamar. “É uma acomodação à realidade do mercado. Ali no Jardim Polonês sequer havia acesso”, destaca.

Para o presidente do Creci (Conselho Regional de Corretores de Imóveis) Eduardo Francisco de Castro, o impacto em bairros da periferia, como o Tiradentes no entorno da Lagoa Itatiaia já tem resultados da urbanização, mas ainda é preciso investir mais na pavimentação, assunto que ele pretende abordar com o prefeito no dia 24.

Na opinião de Castro, entre as obras anunciadas a construção de casas populares no bairro Noroeste deve impulsionar o setor imobiliário na região. A expectativa é de melhores condições até para quem pode investir em imóveis de maior valor, como os residenciais Dahma e Terras do Golfe, lançados na saída para Três Lagoas.

Os representantes ouvidos acreditam e apostam que este é o momento ideal para o investimento em imóveis na Capital. “Temos bons preços ainda”, traduz Eli Rodrigues. “É preciso saber comprar e vender”, aconselha Castro. Fonte: Campo Grande News - 10/07/2007

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