29/02/2012 13:13
Por: secovims

Dólar continua com alta superior a 1% e vale R$ 1,717

SÃO PAULO – O dólar segue com firme movimento de alta nesta quarta-feira. De fato, essa é uma das poucas vezes no ano que a moeda tem variação superior a 1%.

Em pauta, a firme presença do Banco Central (BC) no mercado à vista e futuro, o que reforça percepção de que R$ 1,70 é o piso informal de curto prazo. Também corre pelas mesas conversas sobre a possibilidade de medidas cambiais mais duras.

Tal cenário se reflete em uma alta de 1,05% no preço do dólar comercial, que era negociado a R$ 1,717, por volta das 14 horas. Tal cotação é maior em 15 dias. Na máxima, a moeda foi a R$ 1,715 (+1,53%). Mesmo com a grande oscilação de preço, o volume no interbancário é baixo, cerca de US$ 500 milhões.

Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar para março avançava 0,76%, a R$ 1,709. Esse contrato deixa de ser negociado no fim do pregão de hoje, e o dólar para abril, que já concentra a liquidez, vira a referência. Há pouco, o contrato para abril ganhava 1,25%, a R$ 1,7305.

No câmbio externo, o Dollar Index, que mede o desempenho da divisa americana ante uma cesta de moedas, opera em alta e o euro perde valor, mas outras moedas emergentes, como o dólar canadense, dólar australiano e rand sul-africano, seguem com firme valorização ante o dólar.

De volta ao câmbio local, pela manhã, o dólar comercial caiu a R$ 1,692, mas logo o Banco Central (BC) apareceu com um leilão de swap cambial reverso, operação que equivale à compra de dólar no mercado futuro. Foram vendidos 30,5 mil contratos com vencimentos em abril e junho. A operação movimento cerca de US$ 1,5 bilhão. Pouco depois, a autoridade monetária voltou à cena com um leilão de compra à vista. A taxa de corte foi de R$ 1,7032.

Como acontece toda a quarta-feira, o BC deu nova prévia sobre o fluxo cambial. Pela segunda semana seguida, as saídas superaram as entradas. Entre os dias 22 e 24 de fevereiro, o fluxo foi negativo em US$ 1,27 bilhão. Com isso, o saldo no acumulado do mês até o dia 24 caiu para US$ 5,251 bilhões. No período, as atuações do BC no mercado à vista retiraram US$ 335 milhões de circulação.

Fonte: (Eduardo Campos | Valor)

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