08/05/2007 10:57
Por: secovims

PAC -Corte nos juros vale para imóveis até R$ 100 mil

O Governo federal anunciou, na última quinta-feira, a redução na taxa de juros cobrada para financiamentos habitacionais com recursos do FGTS

O estímulo esperado para o setor imobiliário, vindo do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) deve finalmente acontecer. Pelo menos essa é a avaliação de representantes do setor ouvidos pelo O POVO sobre as medidas anunciadas pelo Conselho Curador do FGTS. O órgão aprovou, na última quinta-feira, a redução da taxa de juros anual de 8% para 6,5% (mais TR) em financiamentos habitacionais com recursos do fundo para famílias com renda entre R$ 3,9 mil e R$ 4,9 mil. O corte vale para imóveis novos ou usados de até R$ 100 mil.

A opinião unânime de todos os entrevistados é que qualquer iniciativa para reduzir os juros é sempre bem-vinda. "É uma medida espetacular para o mercado, porque o nosso maior problema ainda é a taxa de juros muito alta. Era o que estava faltando no PAC", diz o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Ceará (Creci-CE), Armando Cavalcante. Para ele, o principal efeito da redução é o aumento da concorrência entre os bancos, que até então não havia ocorrido com o pacote lançado pelo Governo federal em janeiro desse ano.

Há expectativa, ainda, de que o corte reverta o quadro do ano passado no Ceará. De acordo com a Caixa Econômica, principal agente de financiamento da habitação, foram destinados aproximadamente R$ 140 milhões em recursos da poupança e do FGTS para imóveis novos, em 2006, no Estado. O total movimentado, no entanto, chegou a mais de R$ 640 milhões.

Segundo Sérgio Porto, presidente do Sindicato da Habitação do Ceará (Secovi), mais de 80% dessa diferença foi bancada pelas próprias construtoras. Ele acredita que o corte nos juros deve estimular ainda mais a concorrência entre os bancos e aumentar a participação deles e da Caixa Econômica nos empréstimos. "É uma medida excelente", classifica, lembrando que com mais recursos das instituições financeiras as empresas do setor passarão a se dedicar mais à sua atividade final, que é construir.

Ele diz esperar, agora, que o Governo federal tome iniciativas que permitam o aumento do prazo dos financiamentos, que hoje chegam, no máximo, a 20 anos. "O ideal seriam 30 anos. Isso reduziria drasticamente o valor da prestação", explica. Já Emanuel Capistrano, diretor técnico da Mota Machado, ressalta que também é preciso fazer com que a taxa de 6,5% ao ano chegue também aos empréstimos feitos com recursos da poupança. "Alguns bancos estão baixando, mas o índice ainda é próximo de 12%, muito alto", avalia.

Sobre o prazo para que a medida cause impacto no mercado e seja sentida pelos consumidores, a expectativa é de que dentro de dois a três meses comecem a aparecer novas opções com as taxas menores. Para Sérgio Porto, tudo vai depender da agilidade do governo para implementá-la. "Se elas forem normatizadas imediatamente, é provável que já existam projetos em estoque para aproveitar", afirma. Segundo a assessoria de imprensa da Caixa Econômica, a redução deve entrar em vigor na semana que vem.

Para Carlos Fujita, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), o Governo federal está no caminho certo. Segundo ele, com a nova taxa mais a TR, que fica em torno de 2%, os financiamentos com recursos do FGTS ficarão com um índice total de cerca de 8%. "É uma taxa bastante competitiva", opina. Ele acredita, no entanto, que uma taxa final entre 4% e 5% seria a ideal para a realidade brasileira. Fonte: O Povo - 05/05/2007
O Governo federal anunciou, na última quinta-feira, a redução na taxa de juros cobrada para financiamentos habitacionais com recursos do FGTS

O estímulo esperado para o setor imobiliário, vindo do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) deve finalmente acontecer. Pelo menos essa é a avaliação de representantes do setor ouvidos pelo O POVO sobre as medidas anunciadas pelo Conselho Curador do FGTS. O órgão aprovou, na última quinta-feira, a redução da taxa de juros anual de 8% para 6,5% (mais TR) em financiamentos habitacionais com recursos do fundo para famílias com renda entre R$ 3,9 mil e R$ 4,9 mil. O corte vale para imóveis novos ou usados de até R$ 100 mil.

A opinião unânime de todos os entrevistados é que qualquer iniciativa para reduzir os juros é sempre bem-vinda. "É uma medida espetacular para o mercado, porque o nosso maior problema ainda é a taxa de juros muito alta. Era o que estava faltando no PAC", diz o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Ceará (Creci-CE), Armando Cavalcante. Para ele, o principal efeito da redução é o aumento da concorrência entre os bancos, que até então não havia ocorrido com o pacote lançado pelo Governo federal em janeiro desse ano.

Há expectativa, ainda, de que o corte reverta o quadro do ano passado no Ceará. De acordo com a Caixa Econômica, principal agente de financiamento da habitação, foram destinados aproximadamente R$ 140 milhões em recursos da poupança e do FGTS para imóveis novos, em 2006, no Estado. O total movimentado, no entanto, chegou a mais de R$ 640 milhões.

Segundo Sérgio Porto, presidente do Sindicato da Habitação do Ceará (Secovi), mais de 80% dessa diferença foi bancada pelas próprias construtoras. Ele acredita que o corte nos juros deve estimular ainda mais a concorrência entre os bancos e aumentar a participação deles e da Caixa Econômica nos empréstimos. "É uma medida excelente", classifica, lembrando que com mais recursos das instituições financeiras as empresas do setor passarão a se dedicar mais à sua atividade final, que é construir.

Ele diz esperar, agora, que o Governo federal tome iniciativas que permitam o aumento do prazo dos financiamentos, que hoje chegam, no máximo, a 20 anos. "O ideal seriam 30 anos. Isso reduziria drasticamente o valor da prestação", explica. Já Emanuel Capistrano, diretor técnico da Mota Machado, ressalta que também é preciso fazer com que a taxa de 6,5% ao ano chegue também aos empréstimos feitos com recursos da poupança. "Alguns bancos estão baixando, mas o índice ainda é próximo de 12%, muito alto", avalia.

Sobre o prazo para que a medida cause impacto no mercado e seja sentida pelos consumidores, a expectativa é de que dentro de dois a três meses comecem a aparecer novas opções com as taxas menores. Para Sérgio Porto, tudo vai depender da agilidade do governo para implementá-la. "Se elas forem normatizadas imediatamente, é provável que já existam projetos em estoque para aproveitar", afirma. Segundo a assessoria de imprensa da Caixa Econômica, a redução deve entrar em vigor na semana que vem.

Para Carlos Fujita, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), o Governo federal está no caminho certo. Segundo ele, com a nova taxa mais a TR, que fica em torno de 2%, os financiamentos com recursos do FGTS ficarão com um índice total de cerca de 8%. "É uma taxa bastante competitiva", opina. Ele acredita, no entanto, que uma taxa final entre 4% e 5% seria a ideal para a realidade brasileira. Fonte: O Povo - 05/05/2007

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