27/08/2009 08:26
Por: secovims

Caixa já libera mais crédito imobiliário que em 2008


A Caixa Econômica Federal bateu, em agosto, recorde histórico de contratação habitacional no Mato Grosso do Sul utilizando recursos da poupança, superando todo o volume emprestado em 2008. Até o dia 12, os créditos já somam R$ 141,06 milhões, ante os R$ 137,94 milhões realizados durante todo o ano passado. Em comparação com o mesmo período do ano passado, o crescimento foi de 206% (R$ 68,17 milhões).

A realidade do Estado é a mesma de Dourados, segundo o gerente da agência José Zani Carrascosa. “Superamos todas as expectativas”, diz. O crescimento se deve, segundo o gerente, devido à facilidade de obtenção de crédito, os incentivos do governo, como redução de impostos, e estabilidade financeira. “Hoje a pessoa tem condições de planejar e assumir um financiamento. As parcelas, inclusive, vão tendo o valor reduzido em vez de aumentar”, esclarece.

A maior procura em Dourados, segundo Zani, é por imóveis de até R$ 80 mil. Dentro desse teto, a pessoa pode fazer o financiamento pelo programa “Minha Casa, Minha Vida” e obter subsídios do governo. Para quem ganha até três salários mínimos, o subsídio pode chegar a R$ 17 mil, que faz uma grande diferença no valor das parcelas. Mas, o programa só atende aquelas pessoas que vão comprar o primeiro imóvel. E o imóvel, destinado apenas à moradia, tem de ser novo, com habite-se após 26/03/09.

No caso de Dourados, o teto máximo de renda familiar para ser beneficiado pelo programa, segundo Zani, é de R$ 3.900. O interessado que tiver o terreno pode ir direto à Caixa e fazer a proposta. Em Dourados, há também dois projetos de associativismo para a construção de apartamentos desenvolvidos por construtores e imobiliárias. São os residenciais Itaverá, no Parque Alvorada, com 120 apartamentos, e Pé de Cedro, no Jardim Água Boa, com 32 apartamentos. São imóveis de 47 m², com custo de R$ 63 mil.

Para quem ganha até três salários mínimos, há projetos do Governo do Estado em parceria com a prefeitura. Esses projetos permitem que o imóvel seja pago em 10 anos, com parcelas de 10% do salário mínimo, limitadas a R$ 50. Neste caso, são residenciais de casas populares, com inscrições feitas pela prefeitura.

De acordo com Zani, há muitos contratos assinados para esses programas. No caso dos prédios, há obras em andamento. No caso das casas, a liberação do recurso demora um pouco mais por conta da documentação do terreno. Os juros vão de 4,5% até 8,16% ao ano. Para se ter uma idéia de comparação, o juro de cartão de crédito chega a 13% ao mês.

Para quem tem renda maior que o limite do “Minha Casa, Minha Vida”, há o SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo). Por este sistema, o pessoa financia imóveis sem limite de valor e renda, com juros na faixa de 8,2% ao ano, mesmo que tenha outro imóvel. Pelo programa, a pessoa pode financiar imóvel residência ou comercial.

Zani não vê limite para o crédito imobiliário. Na opinião dele a cidade de Dourados está se desenvolvendo e crescendo. Muitas pessoas chegam regularmente à cidade para trabalhar. “Por isso acho que sempre vai haver demanda e o mercado vai continuar aquecido”, afirma o gerente. Ele lembra que a maior procura é por casas. Apenas uma pequena parcela de moradores preferem apartamento.

ESTADO

Os financiamentos que utilizam recursos do FGTS foram recordes no Estado totalizando R$ 114,17 milhões, chegando a 86,68% do saldo aplicado durante o ano de 2008 (R$ 131,71 milhões). O investimento total da CAIXA no setor da construção civil no Mato Grosso do Sul ultrapassou os R$ 258 milhões, garantiu a geração de mais de 24 mil empregos, atendeu 4.707 famílias, e beneficiou cerca de 19 mil pessoas.

O bom momento do setor também influenciou as contratações realizadas dentro do Programa “Minha Casa, Minha Vida” lançado no dia 13 de abril. Em quatro meses, a Caixa já recebeu 1.312 propostas no Estado, o que corresponde a 255 mil moradias. Do total de propostas recebidas, 494 já estão com a análise concluída e representa 90 mil unidades. A instituição contratou 204 empreendimentos, que beneficiarão 32.207 famílias em todo país, no valor total de R$ 2,04 bilhões.

No Brasil, somente nos seis primeiros meses do ano, os empréstimos concedidos chegaram a R$ 17,4 bilhões, o que corresponde a 351 mil unidades e aumento de 90% frente igual período do ano passado. O saldo da carteira habitacional atingiu R$ 55 bilhões ao final do primeiro semestre, valor 71,2% maior que aquele observado no mesmo período do ano anterior. Fonte: Diário MS - 25/08/09

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