Caixa e Secovi lançam maior Feira Imobiliária de MS


O maior evento de imóveis de Mato Grosso do Sul, o 5º Feirão da Casa Própria e a 6ª Feira de Imóveis de Campo Grande foi lançado nessa terça-feira, 09, pelo superintendente estadual da Caixa, Paulo Antunes Siqueira e pelo presidente do Sindicato de Habitação de Mato Grosso do Sul (Secovi) Marcos Augusto Neto. O evento vai reunir cerca de 30 empresas do setor que estão oferecendo mais de três mil imóveis para venda.
A Caixa disponibiliza R$ 500 milhões em crédito para fechamento dos negócios. São R$ 140 milhões em imóveis na planta e R$ 310 milhões em imóveis construídos, novos e usados.
Segundo o presidente do Secovi, Marcos Augusto Neto, em anos anteriores existia uma dificuldade na oferta de imóveis que nessa edição foi totalmente resolvida “Temos uma carteira extensa de opções. Temos imóveis de R$ 50 mil até R$ 1 milhão e que poderão ser adquiridos, inclusive, para o fim comercial” destaca.
As linhas de financiamento poderão ser enquadradas, conforme a renda e a pretensão de volume de crédito, linhas de financiamento da Caixa Econômica Federal, entre elas o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e o Sistema Brasileiro de Poupança Empréstimo (SBPE), podendo financiar até 100% do valor e em até 30 anos.

No primeiro trimestre de 2009 a CAIXA bateu novo recorde em contratação habitacional. Em Mato Grosso do Sul foram, ao todo, emprestados mais de R$ 78 milhões, o suficiente para atender 1,6 mil famílias com a casa própria. O montante é 52% a mais do que o emprestado no mesmo período do ano anterior (R$ 51,3 mi), o que representa mais de 26 contratos assinados por dia no Estado.

A expectativa do banco é que o feirão de 2009 supere os realizados nos anos anteriores. Somente no ano passado, o evento movimentou recursos da ordem de R$ 4 bilhões entre valores contratos e negócios encaminhados, totalizando 39 mil contratos, sendo 23 mil fechados no próprio evento.

Novidades - Quanto às mudanças na regra de financiamento, a Caixa Econômica coloca em vigor a partir da segunda-feira (08/06), novas taxas de juros, que estarão em torno de 8,2% a 11,5 a.a, de acordo com Sistema Brasileiro de Poupança Empréstimo (SBPE). Com as novas regras o valor das prestações podem cair até 10,58%.

Na nova planilha da Caixa, além da redução para os financiamentos de até R$ 500 mil, enquadrados no Sistema de Financiamento Habitacional (SFH), que chega a um ponto percentual, a Caixa diversifica o financiamento em grupos de serviços.

Para os imóveis no valor até R$ 150 mil, as taxas serão de 8.9% ao ano, na modalidade de pagamento via boleto bancário; de 8,4% ao ano para a opção débito em conta e de 8,2% a.a para aqueles que tiverem cesta de produtos (conta corrente, cheque especial e cartão de crédito).

Já no caso dos empréstimos em torno de 150 mil até 500 mil, as taxas de juros serão de 10,5% ao ano no pagamento por boleto bancário; 10% ao ano para débito em conta e de 9,5% ao ano, para cesta de produtos.

No molde anterior, os juros fixados pela Caixa ficavam em 8,4% ao ano a 9,4% ao ano para os financiamentos de até 150 mil e juros de 9,5% ao ano e 10,5% ao ano para imóveis avaliados entre R$ 130 mil e R$ 200 mil e de 11,5% ao ano para unidades acima de R$ 200 mil e até R$ 500 mil.

Exemplo - Uma pessoa que financia até 150 mil em um imóvel, pagava antes R$ 1.515,27 por mês. Agora o pagamento será de R$ 1.354,96, em 30 anos, nas novas regras. Se o imóvel for avaliado em R$ 400 mil, no mesmo prazo, a redução chega a 5,61% - ou seja, uma prestação de R$ 2.282,95 cai para R$ 2.154,86.

A Caixa também reduziu em 0,5% os juros dos imóveis que estão fora do SFH (imóveis acima de R$ 500 mil).O pagamento por boleto os juros são 11,5% ao ano; débito em conta são de 11% a.a. e de 10,5% para cesta de produtos

Baixa Renda - O feirão também será uma excelente oportunidade para conhecer projetos enquadrados dentro do Programa 'Minha Casa, Minha Vida', voltado para famílias com renda entre 0 e 10 salários mínimos. Até o momento, o banco registra 268 propostas de empreendimentos habitacionais entregues, sendo 156 propostas de empreendimentos destinados para o público de menor renda (0 a 3). Já foram assinados dez contratos, o que corresponde a 1.730 unidades, num montante de R$ 90,7 milhões em investimento. O plano nacional 340 municípios parceiros. CONTEXTO MÍDIA