FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO – UMA NOVA REALIDADE

A atividade imobiliária no Brasil, em especial o financiamento de bens imóveis, vem passando por transformações positivas nos últimos anos em decorrência de grandes inovações comerciais e alterações legislativas que influenciam de forma decisiva os negócios imobiliários.
Já houve tempo em que financiamento imobiliário era sinônimo de juros altos e de uma divida interminável, sem falar na burocracia e na demora para aprovação de cadastro.
Isto é passado, atualmente a realidade é bem diferente: processos são aprovados com muito mais eficiência, os juros estão menores o que torna viável e concreto o sonho de ter a casa própria através do financiamento bancário.
Os cartórios também diminuíram o prazo de entrega dos contratos registrados de dez para até cinco dias. Já a Caixa Econômica Federal facilitou a composição da renda familiar, pois além da renda formal há a possibilidade de incluir a renda informal, bastando a palavra do futuro mutuário.
No entanto, o grande problema do setor imobiliário não está nos agentes financiadores, mas no desafio de desmistificar o assunto. Mostrar para a comunidade que o financiamento lhe oferece não o desperdiço de tempo e problemas futuros com saldo devedores expressivos, mas a possibilidade de adquirir a casa própria.
É importante e necessário que os clientes procurem as imobiliárias, peçam informações, temos profissionais habilitados para sanar dúvidas e fazer simulações com relação ao valor a ser financiado e as respectivas prestações. É preciso, ainda, que debates envolvendo este tema e outros do Direito Imobiliário sejam promovidos de forma a sedimentar a segurança da utilização deste mecanismo na aquisição da casa própria bem como para fomentar novas sugestões, propiciando a evolução do mercado imobiliário com o dinamismo que hoje se impõe.
Enfim, as perspectivas são otimistas: a procura para compra de imóveis tende a crescer e quanto maior a procura maior será o incentivo para a construção de novos imóveis. Isto pode pressionar os bancos a destinar mais financiamentos para o estado e, consequentemente diminuir o déficit habitacional. Assim, todos nós ganhamos – ganham as construtoras, ganham os corretores de imóveis, ganham os clientes e a sociedade como um todo.