05/09/2008 07:38
Por: secovims

CRESCIMENTO DO CRÉDITO

Habitação será o motor, apostam os bancos

Após uma leve retração em decorrência da inflação e da alta dos juros, a expectativa é que o mercado se recupere e continue crescendo até o fim do ano. Segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), a habitação será o principal motor de crescimento do crédito nos próximos anos. O aumento no ano na concessão de crédito foi de 16%, para o saldo de R$ 1,085 trilhão. No setor de moradia, o crescimento foi de 17,4%, chegando a R$ 51,1 bilhões.

O Bradesco já aplicou mais de R$ 3 bilhões em crédito imobiliário este ano e tem como meta chegar aos R$ 5,7 bilhões — 42,5% a mais do que os R$ 4 bilhões registrados em 2007. Embora ainda não vejam espaço para redução de juros no curto prazo, os bancos encaram a situação como momentânea. ´Para se ter idéia de como o banco está confiante no longo prazo, mantemos juros pré-fixados de 13% ao ano em financiamentos de até R$ 350 mil´, cita José Augusto Pancine, diretor do Bradesco na área de empréstimos e financiamentos.

No Bradesco, o financiamento médio ao mutuário final tem sido de R$ 130 mil para imóveis de R$ 217 mil, mas a tendência é de queda desses valores. O banco tem se planejado para atender a demanda por casas e apartamentos com valor final entre R$ 60 mil e R$ 120 mil.

Em 2007, o volume de financiamentos imobiliários do Santander foi de cerca de R$ 2 bilhões. O volume de crédito imobiliário a ser concedido pelo banco em todo o País deverá subir 50% este ano, representa o dobro da expectativa de crescimento do mercado para 2008, que é de 25%, conforme a Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança). O Santander destinará R$ 9,4 bilhões para o financiamento de imóveis das incorporadoras Rodobens, Cyrella, Rossi, Tecnisa, Agra e Trisul até 2010.

O Banco do Brasil está no mercado imobiliário há pouco tempo, mas contabiliza mais de 1 milhão de propostas no Ceará. Entre as etapas de autorização do crédito e documentação para a liberação, são cerca de R$ 10 milhões em análise pela instituição. ´Normalmente, esse processo leva de 45 a 60 dias, mas a tendência é de reduzir esse tempo´,diz Marcelo Henriques, analista da instituição no Ceará. O crédito consignado está na mira. Fonte: Diário do Nordeste - 31/08/2008

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