Crédito da casa própria no BB terá 11 parcelas no ano
A partir de junho, os trabalhadores da classe média terão mais uma opção de crédito imobiliário. O Banco do Brasil entrará nesse mercado com R$ 2 bilhões para emprestar e vai oferecer algumas facilidades para atrair os mutuários. A expectativa é que até o fim do ano sejam fechados cerca de três mil contratos.
O cliente terá carência de seis meses para começar a pagar as parcelas.
- As pessoas têm necessidade de mais dinheiro quando compram uma casa, para cobrir despesas com pequenas reformas, mudança e aquisição de objetos de decoração. Por isso, damos a carência - explica Sérgio Augusto Kurovski, gerente-executivo de novos negócios do BB.
A carência, porém, limita-se à parte principal da dívida, ou seja, a amortização do valor do imóvel. Já os juros e os seguros obrigatórios (por morte e invalidez permanente e contra danos físicos ao imóvel) são cobrados normalmente durante todo o período.
11 prestações
Já a segunda "vantagem" é a possibilidade de o cliente escolher um mês no ano em que não haverá cobrança da parcela. Novamente, a isenção vale só para a parte principal da dívida, sendo os juros e os seguros cobrados normalmente.
- Sabemos que todo mundo tem um período do ano em que o orçamento fica mais apertado, graças ao acúmulo de contas a pagar - diz Kurovski.
As condições dos financiamentos serão semelhantes às oferecidas hoje no mercado. Três linhas estão planejadas. Uma delas utiliza recursos das cadernetas de poupança, e terá juros abaixo dos 12% ao ano, mais correção pela TR, que está na margem de 2% ao ano.
O prazo máximo para pagamento será de 20 anos e o mutuário poderá financiar até 80% do valor do imóvel, que não poderá custar mais do que R$ 350 mil.
As outras duas linhas têm recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e juros que variam de 8,16% a 8,66% ao ano. Para a primeira taxa, há limite da renda familiar em R$ 4.900, e os imóveis não podem custar mais do que R$ 130 mil. Fonte: O Globo - 23/04/2008
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